ATIVIDADE 2.4 – Reflexões sobre a participação em redes – Autoavaliação

Os curiosos aprendem mais, em se tratando de redes sociais a curiosidade pode ser a mola propulsora na aquisição do novo saber. Navegando é possível aprender diversos conceitos, a rede nos proporciona não só a apropriação de conhecimentos como também a possibilidade de contribuição na construção dos saberes por vários meios tais como sítios de pesquisa, rede social, blogs e outros.

O clip é uma mostra incrível do poder que as novas tecnologias podem assumir sobre as pessoas e a sociedade. A sedução que ela exerce sobre os que a conhece, a confiança que têm em confidenciar seus medos e desejos, sobretudo entre os mais jovens, é assustadora, nossa. Estamos entendendo todo esse processo evolutivo de maneira crítica¿ Estamos contribuindo de maneira consciente em todas as atividades propostas em rede¿ São questionamentos nada superficiais e que fazem sim, parte do nosso cotidiano, social e profissional.

       Sobre a cultura contemporânea, altamente técnica e permeada por redes, constantes nas características gerais, apresentada por Santaella (2008, p. 25-26), quero destacar as mais significativas a meu ver que são: global, em rede, móvel, geracional e também desigual e é essa desigualdade que também provoca um misto de saberes necessários a nossa evolução.

Que bom aprender um pouco mais sobre as evoluções tecnológicas, sobreo os conhecimentos e conceitos que se vem estabelecendo a respeito do tema, os vários estudos, as publicações e pensá-las em nossas escolas, pensar em abertura suficiente nas escolas para se discutir, problematizar, e praticar estes novos conhecimentos, pois de que vale o conhecimentos se não há o que se fazer com ele¿  Desejo realmente que estas questões e que estes pensamentos se realizem.

2.1 - Mapeamento: O jovem na cultura digital

       Observar e acompanhar mais de perto os acontecimentos relatados na mídia impressa, televisiva, na rede e contestar com a nossa realidade, realmente é desafiador. Em minhas pesquisas pude constatar o que já havia percebido de forma superficial e que, se confirmou.

       Acredito estarmos vivendo na era da informação e não da formação. A quantidade de informações disponíveis a toda e qualquer pessoa nunca foi tão vasta, diversificada e atrativa quanto atualmente, todavia as crianças e jovens utilizam sim as redes sociais, a internet e o computador com bastante frequência porem os conteúdos veiculados durante estes contatos são, quase em sua totalidade, utilizados com fim único de entretenimento as crianças e jovem dispõem de horas do seu dia no acesso ao facebook, jogos on-line, no you tube e outros.

     Uma reportagem que li muito me instigou, ela está publicada na revista Mente e Cérebro com o título: Jovens perdem oportunidades de ­­emprego por conta do perfil nas redes sociais. A reportagem afirma que: “A marca Vasp, no Facebook dos internautas brasileiros, não representa exclusivamente a companhia aérea que fez parte da história da aviação no país. Nas terras tupiniquins do reino digital o acrônimo ganhou outra conotação: Vagabundos anônimos sustentados pelos pais. O que chama a atenção é que a brincadeira não é um fato isolado. Ao menos 2,1 milhões de usuários da rede social de Zuckerberg curtiram a fanpage da "nova Vasp" e a maioria ainda a registrou como empresa onde trabalha na página pessoal do Facebook. 
A conotação jocosa tem um público-alvo bem definido: Pessoas desempregadas. E elas parecem não se preocupar com a possibilidade de um recrutador investigando suas timelines. Mas a prática tem se tornado cada vez mais comum e é alvo de inúmeras pesquisas. Uma das mais recentes foi publicada em maio pela On Device Research e revela que um a cada dez candidatos entre 16 a 34 anos perde uma oportunidade de trabalho por conta do seu perfil nas redes sociais”. Publicado por Thiago Neres em: 11/09/2013 00:15 Atualização: 11/09/2013 09:50.

       A grande questão no momento é: Como nós educadores, família e sociedade devemos agir¿ como oferecer a orientação adequada a nossos jovens e crianças que se utilizam dos meios tecnológicos¿ São questionamentos pertinentes em tempos de liberdade social tão pujante.  Acredito que a junção dos conceitos educacionais trabalhados pela família, associados aos conceitos científicos proporcionados pela escola, podem ser os pilares de sustentação que eles necessitam no direcionamento ético adequado a tomar, tornando-os capazes de extrair o que todos esses recursos tecnológicos têm a oferecer de forma positiva e que os tornem não somente capazes de adquirir, mas também de  produzir novos conceitos e conhecimentos. 

Relação Homem - Técnica

Atividade 1.3.  Relação Homem-Técnica

Situação-problema2

Analise a realização de tarefas escolares, comparando diferentes gerações. Como crianças e jovens realizam as tarefas escolares hoje?

Quais tecnologias e dispositivos de suporte utilizam? Quais diferenças podem ser identificadas em relação às gerações anteriores? De que forma você considera que a mudança de tecnologias alterou o processo?

   As tarefas escolares eram, no passado, realizadas em silêncio, copiadas no caderno, a partir do quadro-negro ou do livro didático, ou eram escritas a partir de ditado feito pelo professor.

   O professor explicava o ponto, o aluno ouvia sem muito incentivo a questionamento e memorizava o conteúdo para responder na sabatina, prova oral e escrita.

Hoje as crianças e jovens realizam suas tarefas escolares não só através do livro didático, bem ilustrado e atrativo, mas também de jogos, filmes, pesquisas em revistas e internet, realizam entrevistas, produzem vídeos, participam de feiras e os maiores já utilizam internet para enviar trabalhos ao professor.

   A avaliação ainda é feita através de provas onde se cobra do aluno, não só o conhecimento de memória, mas também interpretações, opiniões, sugestões frente a fatos e acontecimentos. Também fazem parte da avaliação, apresentações de trabalhos, participação em feiras de conhecimento, postagens de atividades solicitadas em blogs dos professores.

   A tecnologia alterou sim, o processo de ensino, desde o planejamento da aula, quando o professor tem acesso à internet para pesquisa e enriquecimento de suas aulas,(filmes, animações, músicas, histórias infantis, reportagens, documentários), na apresentação de atividades aos alunos antes feitas no velho mimeógrafo, hoje impressas no computador com todos ótimos recursos que valorizama atividade.

   No processo de aprendizagemo aluno  ainda usa cadernos, livros didáticos, mas também utilizam jogos reais e no computador, frequentam a biblioteca e o laboratório de informática. 

Reflexão em grupo

ATIVIDADE 1.4 Reflexões sobre cenários de mudança

                              O questionamento levantado sobre de que forma mídias como televisão, jogos e Internet, modifica­ram as formas de agir e pensar de crianças e jovens da atualidade me remeteu automaticamente, à minha infância que delícia minha infância.... É muito visível a diferença existente entre a infância de hoje e a infância de 30 a 35 anos atrás, especialmente em família de baixa renda.

                        No cenário atual, o acesso a informação totalmente livre permite à criança e o jovem o contato com os mais diversos conteúdos a qualquer instante, seja pela TV ou pela internet ou até mesmo por meio do rádio. Esses meios de comunicação por sua vez, vão aos poucos incutindo em nossas crianças e jovens conceitos e preconceitos, dentre os conceitos o mais ou um dos mais terríveis é o consumismo.   As crianças ficam a maior parte do tempo longe do olhar dos pais devido ao trabalho, ou outros fatores que estão presentes em nossa sociedade como, por exemplo, por reclusão, por morte, por doença e infelizmente por um fator triste e que cresce a cada dia, o abandono. Muitas crianças estão sendo criada pelos avós por serem filhos concebidos em relações momentâneas e sem nenhum compromisso tanto do pai quanto da mãe que acabam por não assumirem a criação do filho, restando assim aos avós assumirem mais esse compromisso, e que por uma série de fatores, encontram maior dificuldade na efetivação do processo educacional desta criança.

                         A TV e a Internet tornaram-se muito populares, isto é fato, principalmente a TV. Pelo exposto, a TV e internet estão em muitos momentos servindo de substituto de companhia familiar, de uma pessoa adequada no cuidado dessas crianças e jovens e até mesmo substituindo a escola. A TV, assim como a internet prendem a atenção, hipnotizam, divertem. Segundo afirma Elvira Souza Lima, pesquisadora na área de neurociências aplicada à mídia. “a linguagem que a TV usa imagens em movimento, coloridas, trabalhadas com cortes e fusões e envolvidas em trilhas sonoras especialmente escolhidas mobiliza o sistema límbico, estrutura do cérebro responsável pelas emoções, o que leva a um estado de atenção concentrada” o que valida o que já percebemos em nossa observação, e o mais interessante é que esses meios de comunicação não lhes cobra nada, não exigem nada.

                        Por outro lado a programação da TV e os conteúdos da internet podem e devem ser matéria de observação e estudo. São ferramentas, que se bem utilizadas podem dar uma projeção maior às aulas, como bem afirmou o Prof. José Manuel Moran, “Basta o professor fazer a intervenção certa e propiciar momentos de debate e reflexão" para tornar estes recursos ferramentas úteis ao processo ensino aprendizagem. Levar o aluno a ter um olhar mais crítico e criterioso dos conteúdos por eles absorvidos nesses meios de comunicação e pesquisa. A Presença do professor e suas orientações é o que realmente será o diferencial essencial aos processos de aprendizagem. Percebemos então que não basta o recurso, não basta o professor pedir um trabalho e deixar que o aluno construa seu próprio caminho é preciso orienta-lo, direciona-lo, pois eles ainda não possuem maturidade suficiente para tal e fica então muito fácil para eles se perderem na rede e acabar por se prender em outros assuntos tanto ou mais atrativos aos nossos alunos como, por exemplo, as redes sociais.  

                        Como vimos, as crianças e os jovens estão mais expostos às informações hoje do que a 40 anos atrás e essa “liberdade” de acessar qualquer informação, ter contato com software de jogos educativos e não educativos cada vez mais realistas  exige das crianças e jovens um raciocínio mais ágil, mais  prático e isso tem trazido bastante benefícios também. O que percebemos é que a necessidade é nossa em buscarmos nos inteirar mais das evoluções tecnológicas, pois é de interesse de nossas crianças e jovem e nós não devemos nem podemos ficar à margem  desses conhecimentos já que temos a função de dar suporte aos seus processos de aquisição de conhecimentos.

Relação HOMEM E MÁQUINA

            A evolução humana é marcada por uma série de modificações no homem e em seu habitat, ocorreu e ocorre concomitantemente, tanto em seu espaço físico (ambiente), quanto nas relações com o próprio homem e com a natureza desde a antiguidade até os tempos atuais. Nas realizações de suas tarefas diárias, cotidianas o homem se depara com situações difíceis ou praticamente impossíveis de se resolver devido a uma série de limitações impostas por nossas características humanas.

             Esta observação nos remete a tempos remotos da civilização quando o homem buscou fixar-se em determinadas regiões deixando de ser nômades. Todavia esta mudança trouxe consigo uma problemática, a falta de alimentos os quais garantiriam sua sobrevivência.  O homem se viu então limitado e dessa limitação se viu obrigado a criar mecanismos para aquisição de alimento e com isso foi impelido a cultivar a terra.  Para o cultivo da terra o homem teve que desenvolver equipamentos que aumentassem sua eficiência e diminuíssem suas limitações, desta forma podemos então observar o nascimento de recursos e evoluções tecnológicas.

             Descobrir-se capaz de criar e manipular tecnologias inovadoras levou o homem a cada vez mais desenvolver e aperfeiçoar mecanismos e habilidades já existentes o que contribui para ampliação das nossas capacidades.  Quanto mais se dá o processo de evolução tecnológica mais nos damos conta de que tais recursos tecnológicos são imprescindíveis, quem já se imaginou na atualidade sem celular, sem computador, sem geladeira, as necessidades que vão se apresentando vão desencadeando ao longo do tempo mais e mais processos de evolução intelectual e ampliação da inteligência como consequência de um maior número de atividades por nós desenvolvidas. 

Atividade 1.2

Meu Blog: http://erleyd.blogspot.com/

    A proposta da atividade 1.1 foi prazerosa e desafiadora.

  Promoveu reflexões a partir dos filmes em consonância com instigações provocadas pelos questionamentos expostos.  Norteou um olhar mais humanizado sob o processo educacional ao qual estamos inseridos, em especial às temáticas de rebeldia e dificuldade de adequação às propostas pedagógicas oferecidas. 

    Criar o Blog, manipular informação, fazer postagens está sendo algo novo, desafiador.  

ATIVIDADE 1.1

      Questionamentos:

É fácil promover o processo de mudança no ser humano? 

O que favorece a mudança? 

Na Educação ela acontece de forma espontânea?

"Antes de tudo, é preciso tomar consciência de que a experiência nova diz não à experiência antiga, sem isto, evidentemente não se trata de uma experiência nova". 

Gaston Bachelard

DICA filmítica: Animação Swing of Change 

   É fácil promover o processo de mudança no ser humano? 

O que favorece a mudança? 

Na Educação ela acontece de forma espontânea?

     O processo de mudança no ser não foi fácil ao longo da evolução humana e não o é hoje, é um processo puramente interior e depende de como o ser se relaciona consigo mesmo e de como interage com o mundo ao seu redor, da disponibilidade que o mesmo tem de abandonar o que era e reaprender a ser ele mesmo de forma diferente impulsionado pelas mudanças externas.

    O filme retrata bem essa situação, quando o barbeiro mergulha na melodia do instrumento, quando ele se permite a experimentação do novo percebemos a transformação e que a adequação à nova realidade é gratificante para ele. 

     Na educação o processo de mudança é dependente de uma intrincada rede de saberes, de desejos e possibilidades, o que leva os alunos a buscarem uma significação para a aprendizagem e que em muitos momentos, infelizmente, não se realiza impedindo a promoção e confirmando a marginalização dos mesmos. Por outro lado é possível perceber que muitos alunos se permitem a experimentação da mudança no aprendizado e então o processo acontece.

Acrededito que estas cenas representam bem o exposto.